Hoje em dia, todo mundo sabe que a atividade física está em evidência por todo o país, mas o que muita gente não sabe é a importância da avaliação médica.
Muitos alunos se confundem com os termos “exame médico” (ou avaliação médica) e “avaliação física”. É importante esclarecer as diferenças para que ninguém saia no prejuízo e tome decisões erradas devido à falta de informações. O “exame médico” tem o objetivo de detectar patologias e/ou anormalidades, ou seja, doenças que podem interferir, piorar ou complicar a realização de uma simples atividade física. É nesse procedimento que você é considerado apto ou não para a realização da atividade física.
Antes de fazer qualquer tipo de atividade física, é imprescindível passar por uma avaliação física completa. A maioria das academias conta com médicos especializados em medicina esportiva para aplicá-los e, se você vai começar a fazer exercícios sozinho, converse com seu médico antes.
Na “avaliação física” (assunto que abordamos semana passada), além de perguntas sobre o seu histórico de saúde, é pedido um teste de resistência, feito na esteira com acompanhamento de equipamentos que medirão a sua capacidade respiratória e cardíaca. A avaliação física costuma ser dividida em teste de resistência e teste de força.
Depois dos 35 anos, o ideal é fazer um “check-up” completo antes de começar a fazer qualquer exercício. É importante saber se você tem algum problema cardiovascular ou nas articulações, para evitar que os exercícios, ao invés de benefícios, só piorem seu estado de saúde.
Ao fazer exercícios, é necessário ter bom senso. Faça alongamentos e aquecimento antes de começar e, ao final, repita a sessão de alongamento. Se começar a sentir dores em qualquer parte do corpo, consulte um professor, se estiver na academia ou no clube - ou um médico, se estiver fazendo exercícios sozinho. Na dúvida, consulte um profissional ou procure orientação de um personal trainer, pelo menos para o primeiro mês de exercícios.
Os médicos sempre recomendam a avaliação, por isso, sempre devemos, antes de qualquer inicio de atividade, seja ela a mais simples, como caminhar na rua, em uma pista, no clube, na esteira ou qualquer outro lugar, fazer o famoso check-up. Com ele é que identificamos os problemas patológicos. O coração é o nosso maior “amigo”, então, devemos cuidar muito bem dele.
A prática rotineira de atividades físicas, como sabemos, traz benefícios para a saúde e qualidade de vida. Porém, antes de começarmos a mexer o corpo, é fundamental sabermos se ele está preparado para isso. Algumas doenças cardiológicas são silenciosas e não se manifestam clinicamente quando estamos sedentários. Entretanto, ao exigirmos mais do coração, elas podem ocorrer e, aí, o exercício passa a ser mais prejudicial do que benéfico. É por isso que é necessária uma avaliação médica antes de iniciarmos um programa de atividade física e outro semestralmente, mantendo essa avaliação em dia.
O cardiologista pode, através de uma história clínica detalhada, exame físico e exames complementares, detectar anormalidades e tratá-las adequadamente. Algumas situações podem contra-indicar ou afastar o indivíduo das atividades físicas temporariamente ou em definitivo. Todas as pessoas devem passar por uma avaliação médica, mas essa é ainda mais necessária para aquelas que já apresentam alguma doença e fazem uso de medicações. Então, procure seu médico antes de iniciar suas atividades físicas, pois, sem ele, dificilmente você fará a sua atividade física tranquilo.
Não se esqueça de uma coisa: avaliação médica é feita por médico. Ele é o único apto para isso. Já o professor de educação física é o único para montar sua ficha numa academia ou o seu programa de treinamento, seja na rua, dentro de clube, academia ou na sua residência.
Outra dica importante é: sempre faça uma dieta balanceada, pois, com ela, você terá bons resultados. E sempre é bom repetir: dieta é feita por médico ou nutricionista, nunca pelo profissional de outra área.
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