sábado, 7 de novembro de 2015

Descubra quais os melhores métodos para treinar o abdômen

Aprenda quais são os melhores meios e divisões para se obter um abdômen forte e definido, sonho de todo praticante de musculação.

O abdômen é um conjunto de músculos localizado no centro do corpo, o qual constitui-se de vários outros músculos, tais quais o reto do abdome (principal deles), o oblíquo externo, o oblíquo interno e o músculo transverso do abdome. Além desses, na face posterior, encontramos músculos como o psoas maior, o psoas menor e o quadrado lombar.
Esse conjunto de músculos é importantíssimo ao corpo, tanto em termo funcionais (especialmente), mas também estéticos, cada vez mais supervalorizados. Esses fatos se devem, no primeiro caso a essa região ser conhecida como “core”, ou seja, região responsável pelo “centro” do corpo, promovendo estabilidade, equilíbrio e um desempenho adequado de funções físicas, desde a manutenção da posição ao desenvolver e executar dos mais diversos movimentos, sejam eles complexos ou não. Já no segundo caso, supervalorizado, pois no abdome temos a região com maior tendência para acúmulo de gordura corpórea. Dessa forma, um indivíduo que aparente ser seco nessa região, se faz conveniente.
exercicio-abdominal
Os músculos abdominais ainda, estão associados com a proteção de órgãos internos do abdome, fator fundamental para nossa sobre vivência durante a evolução humana.
Apesar de todos esses fatores, o treinamento de abdome ainda é muito mal compreendido e é justamente isso que faz com que as pessoas passem a obter resultados ruins, seja por excesso de treinamento ou mesmo pela falta dele. Devemos considerar ainda que não é porque os abdominais são predominantemente compostos por fibras vermelhas que eles devam ser tratados diferentes de outros grupamentos no quesito alta intensidade e nos quesitos necessários de descanso, periodizações e todos os outros aspectos de treinamento.
Entre essas muitas concepções corretas e incorretas, também surgem dúvidas, e entre as mais frequentes está: “existe uma melhor divisão de treino para a região abdominal?  Será que existe uma melhor forma de trabalhar essa região obtendo bons resultados e prevenindo o corpo de lesões?”. É o que discutiremos a seguir, estabelecendo formas e sugestões de como treinar essa região tão importante.

Volume X Frequência

Como todo e qualquer outro músculo, os abdominais também necessitam de treinamento adequado, o que nos remete diretamente a pensar em um equilíbrio entre as sessões de treinamento e os tempos e de descanso entre elas, bem como sobe o volume aplicado a cada uma delas, o que não deve ser desconsiderado, afinal, como os outros músculos, o abdome pode entrar em fadiga e, fadiga crônica, o que pode ocasionar desde os resultados ruins, a queda de performance geral (visto sua função sistêmica no corpo) e, por que não citar ainda, as lesões diversas?
Esse volume de treinamento deve ser algo individual. Primeiramente deve atender as necessidades individuais e as diferentes respostas de cada organismo para cada diferente método. Isso é importante para garantir uma individualização e um início de como dividir na semana seus treinos, como selecionar os exercícios, como escolher o número de séries etc.
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Indivíduos com maiores tendências a boas e rápidas recuperações, podem fazer treinamentos mais intensos, não mais do que quatro vezes na semana, preferencialmente. Em offseason, vejo três sessões semanais um tanto quanto ideal e plausível para uma boa divisão de treinamento.
Já indivíduos que tendam a se recuperar mais devagar desses treinos, devem optar por menos sessões de treinamento semanais. Esses, devem priorizar, principalmente em offseason um trabalho intenso, curto, breve e infrequente.

Tão importante quanto o treinar, é importante descansar a região abdominal

Não estamos falando do descanso por acaso: talvez o abdome seja um dos músculos mais sinérgicos e presentes em todos os exercícios da musculação, fora em nosso dia-a-dia de maneira praticamente frequente.
Por ser uma região central estabilizadora, a região abdominal está em trabalho o tempo todo. O simples fato de manter-se em pé, o simples fato de movimentar-se para vários lados, a capacidade de manter-se em posição ereta, de flexionar o  tronco e outros movimentos tão anatômicos e naturais se devem justamente a ele.

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