segunda-feira, 7 de março de 2016

Não deixe os níveis de testosterona caírem durante a perda de peso


Conheça algumas dicas para que você não deixe os níveis de testosterona caírem durante a fase de perda de peso.

testosterona é um hormônio esteroide, ou seja, derivada da estrutura do colesterol (lipídio esse de origem ANIMAL) capaz de gerar inúmeras diferenciações entre sexos e, principalmente as características androgênicas em um indivíduo, presente no organismo feminino e masculino, porém em concentrações bastante diferentes sendo o segundo caso, muito superior ao primeiro. No organismo masculino, a testosterona é principalmente produzida nos testículos, mais precisamente nas células de Leydig e, nas mulheres, nos ovários. Apesar desses órgãos serem responsáveis por boa ou quase toda a produção de testosterona, alguns outros ainda podem fazer parte do processo, como as glândulas supra-renais.
Não deixe a testosterona cair no período de perda de peso
A testosterona hoje, recebe uma grande atenção por parte de praticantes de quaisquer tipos de atividades físicas e, por quaisquer sexos, sendo que, através dela é possível garantir inúmeros benefícios relacionados à pratica da atividade, seja ela a nível competitivo ou não. Além disso, a testosterona é capaz de promover mudanças físicas e estéticas, as quais a tornam suficiente temente agradáveis a quem deseja alcançar essas mudanças. Seja por uma boa forma física, um bom desempenho atlético ou outro fator qualquer, não é a toa que hoje, os protocolos ou, os autoprotocolos do uso exógeno de testosterona vem crescendo cada vez mais, dando espaço, inclusive, para as mais diferentes loucuras já vistas no esporte.
Mas, não é sobre isso que quero conversar com vocês, mas sim, sobre, de forma natural, aumentar ou manter os níveis de testosterona realmente elevados durante o processo de emagrecimento. Isso é relevante, uma vez que, além de auxiliar nesse processo, os níveis elevados de testosterona fazem com que todo um contexto que rege o desenvolvimento ou a manutenção muscular aconteçam de maneira eficaz. A relevância disso também é que, grandes erros no processo de emagrecimento são cometidos, causando então desníveis hormonais e, por fim, problemas como a fata de resultados, a estagnação ou, até mesmo a perda de massa muscular. A força, a resistência, a energia e outros tantos aspectos também podem ser perdidos. Mas, afinal, o que fazer?

1- Atente-se ao consumo de fontes de colesterol

Colesterol é um lipídio que não apresenta valor energético no processo digestivo, o qual, após absorvido, será matéria-prima para a síntese de hormônios esteroides como a testosterona, o estradiol e mais alguns outros.
Sendo esse lipídio unicamente encontrado em organismos animais e, jamais vegetais, devemos nos atentar às fontes e, fontes essa que possam fornecer boas quantidades desse nutriente. Obviamente, quando me refiro à essas boas quantidades, são, as suficientes, pois, NÃO se pode esquecer que, da mesma forma que o colesterol apresenta um largo grau de importância para o metabolismo, ele também representa o entupimento de veias e artérias, problemas cardiovasculares em geral entre outros.
Claramente, peito de frango, atum magro e outras fontes possuem SIM colesterol (até o whey protein possui esse lipídio, em sua grande maioria). Entretanto, sabe-se que fontes como a carne vermelha, os ovos e peixes gordos podem apresentar uma melhor quantidade e biodisponibilidade do nutriente, sendo preferível seu uso.

2 – Ômega-3

Um próximo fato que nos chama bastante atenção é o aumento hormonal natural que há dos níveis de testosterona frente à boa ingestão de Ômega-3. Porém, para que esse possa obter funções ainda melhores no corpo, faz-se necessário o consumo de lipídios SATURADOS, ou seja, mostrando ainda mais claramente a necessidade desse consumo de carne ou até mesmo gemas, propriamente ditas.

3 – Manter-se longe a fontes convenientes para o aumento de testosterona

Não sei o porquê, mas, muitas pessoas mantem-se longe de carnes vermelhas pela quantidade de gordura (claro, que, ao defender a carne vermelha, não estou me colocando quanto a favor do consumo de cortes gordos, como a picanha ou o cupim), entretanto, esquecem que, ao fazer isso, deixam o corpo carente por nutrientes que são fundamentais para seu bom e eficiente metabolismo. Normalmente, vemos esse comportamento, indicado ou não por profissionais nas dietas de emagrecimento, que propõe o consumo de vegetais, alimentos construtores e outros, mas, se esquecem das PRINCIPAIS FUNÇÕES FISIOLÓGICAS DO CORPO. Essas dietas, normalmente desequilibradas, acaba, por propor também alimentos, tais quais a soja e seus derivados, incluindo até mesmo a proteína texturizada de soja. Essa, por sua vez, além de não conter colesterol, pois, é de origem vegetal, ainda está associada com a redução nos níveis de testosterona e aumento de níveis estrogênicos no corpo, tanto masculino quanto feminino.
É importante salientar que o colesterol, apesar dos mitos, não é algo ruim, mas sim, um lipídio fisiológico de inúmeras e importantes funções as quais algumas podem ser consideradas vitais. Portanto, mantenha-se próximo a fontes de colesterol SIM, logicamente, dentro dos padrões aceitáveis a sua individualidade biológica.

4 – Vitamina D3

Apesar de pouco conhecido, tanto o conceito, quanto as funções básicas da Vitamina D (consumida, normalmente como vitamina D3), esta é uma importante vitamina lipossolúvel, derivada do colesterol, a qual exerce funções fisiológicas indispensáveis, tais quais a manutenção da síntese óssea (cálcio) e também no metabolismo relacionado com o fósforo (que também é importante na síntese óssea).
Porém, estudos recentemente realizados, vem demonstrando o consumo de doses relativamente altas de Vitamina D3 (acima de 5000UI/dia) com o aumento nos níveis séricos de testosterona, promovendo uma produção reativamente maior do hormônio, porém, sem elevar quaisquer chances de efeitos colaterais, como a aromatização.
Infográfico com fontes de vitamina D
consumo de Vitamina D3 no emagrecimento é importante principalmente por dois fatores:
– Dietas restritas, normalmente possuem baixos derivados de leite. Isso é, quando possuem.
– O aumento de testosterona, o que favorece uma manutenção também da massa muscular e de propriedades anticatabólicas à musculatura.
Apesar da dificuldade do consumo no Brasil por não ser vendida separadamente e, quando encontrada em algum suplemento (normalmente os de cálcio), sua dosagem é pequena demais, torna-se possível sua manipulação (porém, esta requer prescrição médica ou nutricional também), tornando o consumo financeiramente mais viável.

5 – Sono

Apesar de muito desvalorizado, o sono é um dos aspectos mais importantes durante quaisquer fases da vida e para o bom desenvolvimento de um indivíduo. Isso porque, é através dele que muitas funções são estabilizadas e, muitas outras entram em ação. No primeiro caso, podemos destacar o relaxamento do sistema nervoso central, o relaxamento da musculatura lisa, evitando desgastes e gastos de energia, entre outros tantos. E, no segundo caso ainda, podemos destacar a produção hormonal, como a de GH e, claro, testosterona, dois hormônios potencialmente anabólicos, sendo o primeiro deles, lipolítico, diretamente e, o segundo, indiretamente, pelo aumento da massa muscular, o que, naturalmente, acelerará o metabolismo basal.
Quando não dormimos, além dos aspectos hormonais e anabólicos serem prejudicados, damos uma bela deixa para os processos hormonais catabólicos. Isso, não por falta de energia, mas por exemplo, pela produção de hormônios como o cortisol, que são liberados em situações de estresse contínuo (leia-se falta de descanso e muito desgaste, especificamente neste caso). Sim, quando dizem que “dormir é anabólico”, apenas dizem a verdade.
Dormir pelo menos 8 horas por dia é o ideal, mas, logicamente, isso pode ser variável, com pessoas que tem o hábito de dormi 7 ou 10 horas por dia e, mesmo assim possuem taxas hormonais normais. Entretanto, 8 horas, torna-se uma referência.

6 – Treino breve e intenso

Um outro aspecto bastante relevante, claro, é o treinamento. Normalmente, durante o emagrecimento, muitos indivíduos optam por um treino altamente volumoso e, também, duradouro e frequente. Isso não é conveniente, primeiramente pelo menor saldo energético que teremos, podendo o treino ser mais catabólico do que o que deveria ser. Além desse descanso inadequado, ainda contamos com o fator de que, comprovadamente, treinos com alta intensidade promovem um aumento basal de GH e de testosterona também. O treinamento de alta intensidade ainda, possibilita acontecer mais facilmente o que chamamos de hipetrofia miofibrilar e não necessariamente apenas sarcoplasmática, onde a testosterona aparenta ter um pouco menos efeito na recuperação do tecido.
Assim, individualize seus protocolos, mas respeite os descansos adequados ao seu corpo. Lembre-se que, treinar intensamente NÃO é treinar muito.
Conclusão:
Vemos que a testosterona é um dos hormônios mais importantes para o ser humano, uma vez que, possibilita que características androgênicas possam acontecer, mas, primordialmente além disso, possibilita e participa de inúmeras outras reações no corpo humano, conferindo um perfeito aspecto físico e de saúde (desde que, ajustada com a individualidade fisiobiológica, repito).
São muitas as coisas que se falam a respeito de dietas, de emagrecimento, de perda de peso. Porém 95% é puro achismo e besteira, em especial no Brasil, fazendo o usuário ficar confuso sobre a qual diretriz seguir, sendo que, muitas vezes, dicas simples como essas o farão obter melhores e duradouros resultados. Portanto, fique sempre atento à busca correta de informação!
Artigo escrito por Marcelo Sendon

Nenhum comentário:

Postar um comentário